
Se pular de um trampolim depois de meses de treino pode ser uma decisão difícil, imagina o turbilhão que acontece dentro de uma pessoa quando se dá conta de que quer ou deve finalizar uma relação longa na qual o amor e o respeito acabaram faz tempo? É o mesmo mal estar que alguns sentem ao decidir sair de um emprego bem remunerado e buscar outro que proporcione o encontro com a satisfação e o prazer. Muitos outros exemplos de decisões podem ser dados e variam conforme o grau de importância que têm para cada pessoa: viajar para outro país em busca da liberdade e da identidade que em casa foram negadas, assumir para si e para os outros a escolha sexual, libertando-se das farsas e mentiras que tanto incomodavam etc.
Decidir não é fácil, pois envolve perda, abrir mão de uma situação já conhecida e confortável, medo do arrependimento e insegurança quanto ao futuro. Além do mais para decidir é preciso ter uma dose de audácia e coragem diante do desconhecido, exigindo muita disposição para o recomeço.
Mesmo depois de uma decisão ter sido tomada, há uma distância significativa que a separa de sua efetivação. Quantos já se viram paralisados diante dos 5 minutos que antecedem a concretização de uma decisão que, aparentemente, reflete o que mais deseja ou precisa? Mais complicado ainda é para aqueles que vêem a paralisia repetir-se a cada tentativa de dar o primeiro passo. De forma crônica e apavorante, esta pessoa percebe-se presa a uma situação desconfortável e não consegue mobilizar energia suficiente para reverter o quadro.
Nestes casos é necessário investigar o que está impedindo a materialização de uma decisão (sentimentos, engessamentos, fantasias), assim como reavaliar a própria decisão: o que ela representa na vida da pessoa, quais influências ela sofre, em que situação ela foi tomada, ela responde ao desejo e à necessidade de quem etc. Lançar um olhar profundo sobre a decisão e o processo que acontece ao redor dela ajudará no esclarecimento de muitas questões que estão ocultas, proporcionando o autoconhecimento que levará a pessoa a apropriar-se dos seus mais autênticos desejos e escolhas.
Oi Menina!
ResponderExcluirAdorei o texto..parabéns! Escolho hoje o que posso não escolher amanhã...olho para o caminho e vejo as pedras que piso são aquelas que escolhi para construir o meu caminho!
Siga em frente...escrever nos define!
Bjosss
Cibele Cortez
"Decidir não é fácil, pois envolve perda, abrir mão de uma situação já conhecida e confortável, medo do arrependimento e insegurança quanto ao futuro. Além do mais para decidir é preciso ter uma dose de audácia e coragem diante do desconhecido, exigindo muita disposição para o recomeço."
ResponderExcluirMuito bom. Encontrei no seu texto palavras que definem um momento de ACREDITAR no próprio instinto ou de simplesmente ter fé e acreditar que a felicidade está em não se acomodar...
Parabéns! Que venham mais textos...
Lali Torquato
Boa noite, Livinha,
ResponderExcluirAdorei!
A parte que é mais significativa pra mim é quando você diz "Além do mais para decidir é preciso ter uma dose de audácia e coragem diante do desconhecido, exigindo muita disposição para o recomeço.". O que eu tô precisando é dessa coragem e disposição para enfrentar o comodismo e ir adiante!
Muito obrigada pelo texto, excelente motivação para uma segunda-feira!
Um beijão!!!
Na minha opinião, o momento mais angustiante é o da paralização. Ás vezes a escolha está ali, ou seja, já foi feita por nós, mas dar o passo ao encontro de sua concretização é como se tivéssemos que atravessar um abismo apenas com um salto. Aí, é nesse momento que dialogamos conosco mesmo e aceitamos o desafio de nos lançar independente do que vamos encontrar. Este é o grande momento em que o ser humano se renova!
ResponderExcluirAndreza Almeida!
oi admiravel Livia, quão difícil são as decisões q temos q tomar frente aos desafios q a vida nos impõe,eim? Mas isso é o que alimenta e faz evoluir a alma ,caminho da tranquilidade e maturidade. Quando temos bases ,sobretudo familiares,com os incentivos e apois nas decisões simples na tenra idade o padrão de amadurecimento flui naturalment,embora com angustias e tensões. Com adimiração ,umabraço ,feliz por ter conhecido pessoa tão equilibrada com textos pertinentes. do amigo e colega de clinica ,carlos.
ResponderExcluirQue texto maravilhoso Livinha!!!
ResponderExcluirObrigada por dividir suas pérolas comigo é um grande aprendizado. O que posso lhe dizer é que sai mexida dessa leitura, inquieta, mas motivada a entrar no movimento mais autentico que a vida nos oferece, o de fazer escolhas.
Os medos existem e geram angústias, mas sem eles não teríamos que econtrar em nós a capacidade de ir em frente.
Adoro vc de muitão!
Aroliza de Drumond
Ahhhhhh vc parou de postar!
ResponderExcluirVenho aqui todo dia pq simplesmente leio(leia-se devoro) cada texto q vc postou aqui...Adoro os temas sobre comportamento humano.
Some não...